terça-feira, agosto 22, 2006

Minimalismo…

Hoje em dia, tudo se encontra relacionado com minimalismo, até eu sou adepto desta situação sobre tudo no que respeita a decoração. Detesto casas excessivamente cheias, com demasiados móveis, que impossibilitam o movimento livre por entre os espaços. Mas gosto de ver montes de fotografias, paredes cheias de fotografias que mesmo assim continuam a ser minimalistas, ou pelo menos na minha maneira de ver e retratam o passado, o que foi vivido.


Deixo uma foto de uma cadeira que eu considero como sendo uma marca do minimalismo e intemporal, Vitra Phantom Chair, do designer Verner Phanton que começou a ser produzida, em massa, em 1967 até aos dias de hoje. Podemos encontrar hoje me dia em diversos restaurantes, bares, e inclusive em muitas casas particulares, para mim é ainda hoje um símbolo de “verdadeiro” minimalismo, por ser feita numa única peça de plástico muito resistente, não se pode ser mais "mínimo" que isto, usar uma única peça.

Mas voltando ao "outro" minimalismo, há pessoas que conseguiram interiorizar este “conceito” de tal maneira, que em vez de rirem, sorriem discretamente, em vez de chorarem, deitam uma pequena lágrima, em vez de disserem certezas, acomodam-se a palavra talvez, parecem desprovidas de conteúdo…Não podemos ser tão minimalistas, há que rir, se for preciso as gargalhadas, chorar, chorar muito se for caso disso.

Eu não sou minimalista no que respeita a sentir, abraçar, rir, chorar, viver…Não sou minimalista, recuso-me a ser minimalista! Gosto de sentir tudo o que me rodeia, os dissabores da vida, se tiver de chorar que seja, adoro rir e se for com muita vontade que sejam gargalhadas, para viver que seja sempre de maneira intensa, aqui não há espaço para a minha pessoa ser minimalista, gosto de ser um ser cheio de emoções e sentir, sentir, sentir!

7 comentários:

Leticia Gabian disse...

Esse é o meu garoto!! Concordo plenamente, pois sou exatamente assim e extamente assim me sinto quanto ao minimalismo nas relações humanas.
Um beijo transbordante de gostar pra você.

Menina Rabisco disse...

Joshua,

vim conhecer o teu blog e agradecer o teu comentário. Tens toda a razão o tempo cura tudo, mas apanho-me a desejar que o relógio ande mais depressa. :)

Relativamente ao minimalismo, como viste pelo que escrevo, também eu não sou nada minimalista no sentir. No entanto, acho que sou um pouco minimalista em mostrar afectos a certas pessoas. Há pessoas que me intimidam e que, apesar de gostar delas, não o consigo mostrar. Para outras, sou o contrário, peco pelo excesso! Será que existe excesso nestas coisas? Existe a possibilidade de alguém ser excessivo nas demonstrações de amor? Não sei. Vou pensar nisso.
Entretanto, AMEI a tua forma de sentir.
Volta sempre à minha casinha. Eu vou voltar à tua.
Um abraço.

Menina Rabisco

Anónimo disse...

Minimalismo - Tambem sou fã. Acho que as casas cheias não têm tanto estilo e não é só isso. ás vezes as pessoas enchem demais as casas mas nada disso tem a ver com elas.
A casa é o local mais 'obscuro' para uma pessoa temos de estar lá á vontade com aquilo que gostamos.
As fotos. adoro muitas fotos em casa, porque faz-nos recordar o passado mas é bom que as pessoas as saibam dividir, coloca-las por ordens. Tudo á mistura é horrivel.
Chega de decoração. uM grande beijo.

Anónimo disse...

I'm a minimalist girl, all I want in my life (and things that I could be the owner one day) is simple. I only want hapiness with my partner and books around me, as you know...

a huge kiss josh

Joshua disse...

Parece que todos os que por aqui passaram sentem que o minimalismo é uma maneira de estar, como diz “PM” o “minimalismo na arte ou no design apurou, reduziu à essência” sendo que dentro de nós não há espaço para minimalismo, todos gostamos de sentir e sentir, “a vida reduzida ao mínimo”, como diz o “Sda” não é para nós e talvez seja por isso que queremos ter casas minimalistas, como diz “Electra” “A casa é o local mais “obscuro” para uma pessoa temos de estar lá á vontade com aquilo que gostamos” e acrescento sem que tenhamos de tropeçar em nada, com corações tão cheios de emoções e sentimentos tão cheios, a casa é o nosso refugio…Minimalista!

Joshua disse...

Sinfo, you are not minimal, in my point of view, but your way of life makes you minimalist…I hope that one day you will be the owner of your life, and very, very, very happy with your partner.
kss

“Menina Rabisco”, infelizmente há coisas que não podemos controlar, o tempo é uma delas, não te serviria de nada fazer o relógio do tempo andar mais depressa, só assim poderás aumentar a tua auto estima e o teu amor próprio, deixando o tempo passar e aperceberes-te do valor que tens (eu sei é uma maneira cruel de aprender). Tudo tem o seu tempo e o mais engraçado é que sem que tu te apercebas esse tempo está a passar e a dor a diminuir. Um beijo cheio de energia

Leticia disse...

Olá (:, achei o seu ponto de vista muito interessante. eu também sou meio que contra o minimalistmo ! Realmente as pessoas devem se permitir sentir as emoções, mas também acho que tudo tem limites, não adianta de nada não ser minimalista se você é extremista :)
Tudo na vida tem um equilibrio, nada de menos e nada de mais nos faz bem , já pensaram nisso ? (:

Isso não foi uma crítica a ninguém, só estava expondo minha opinião (:

Um beijo