quarta-feira, maio 24, 2006

Insonias

Hoje as insónias voltaram, ou melhor apareceram a meio da noite! Que mania, até parecem visitas indesejadas…Sempre sem pré-aviso e quando menos se está a espera! Obviamente que surgiu no meu pensamento a seguinte palavra, Adeus! Palavra essa que para mim é simplesmente uma daquelas palavras que não simpatizo, entendo como sendo um fim…Um até nunca, relembrando logo a musica, “Adeus aldeia que eu levo na ideia de não mais cá voltar…”

Obviamente que há alturas em que adeus não é suficiente, ai creio que até devêssemos dizer “olha até nunca”…Mas há aquelas pessoas que nos são importantes, ou que até já o foram, a essas como deveremos de nos despedir sem ser um “adeus”? Bem poderíamos utilizar um “até já”, creio que também não até porque não queremos já estar com essa pessoa, queremos sim um dia mais tarde…Será que ficaria bem utilizar um “até qualquer dia” ou “até à próxima”? Pois não sei, apenas sei que não gosto de despedidas e muito menos de dizer adeus… Para mim é uma palavra com demasiado peso! Pior que adeus será mesmo dizer “Xau” remete-me logo para aqueles anúncios fantásticos do detergente de roupa em que se vê as Sras. a agarrarem logo um pacote para levar para casa (pois a vida está cara)! Mas e para quem nos ainda é importante e que apenas se vai ausentar por uns dias, ou horas, como nos poderemos despedir, sem que tenha o peso do adeus?
Existirá uma melhor maneira de nos despedir-mos sem ser utilizando a palavra Adeus?

As coisas em que se pensa graças às insónias…

1 comentário:

Anónimo disse...

Fofo (imagina eu a dizer fofo de uma maneira pedante), continuo a ouvir a mesma musica e a acreditar, mas a acreditar muito…

Será possível que eu também tenha tido insónias esta noite, será que esta sintonia não acaba nunca, por favor…pois a minha noite foi com um sonho, que não o estou para analisar porque não estou numa de explicações de nada, explicação de sonhos hoje deixo para o Freud e as minhas insónias, iniciais, intermédias e finais foram a olhar para o relógio e não me dava para pensar em nada de muito profundo, apenas me lembrava uma vez que me disseram quando eu andava na troca de e-mails “e se a pessoa está de cadeira de rodas?” e eu respondi: “que se estivesse eu empurraria a cadeira o que eu não ia suportar era não gostar dos sapatos”, acho que essa frase diz muito sobre a pessoa que eu sou…o pior é que eu gostei dos sapatos!

Beijo

E ROCK IN RIO, EU VOU (POR UM MUNDO MELHOR)!