Numa das minhas noites de insónias e de televisão ligada, a fazer zapping pelos canais fantástico que a TvCabo tem, surge uma frase num filme “quem sabe morrer, sabe viver…” claro de seguida senti que tinha de escrever esta pequena frase no meu livro de coisas! Sim, um livro branco onde se vai escrevendo frases, pensamentos ou onde apenas se escreve e se coloca algum recorte…
Quando comecei a escrever sobre esta metáfora, antes ainda ri um pouco, comecei a entender, metaforicamente, que faria sentido…Eu precisei de bater no fundo para tornar a ter um gosto especial pela vida, ou seja quase morri e voltei a viver! Creio que ainda tenha ido mais longe, consegui matar algo que, supostamente, deveria de estar morto e ai sim, quase morri e depois renasci, voltei a viver!
Por vezes é preciso bater bem lá no fundo para que as coisas comecem a ter algum significado ou simplesmente a fazerem algum sentido, para nós e logo fazer com que haja algum sentido nas pessoas de quem gostamos na nossa vida, os amigos e família. Como em tudo tive de descobrir isto através de algo que era muito bom, mas que tinha acabado! Acaba por ser pouco irónico, mas na verdade era um sentimento fantástico e que não pode ser vivido só a um, mas sim a dois, fazia-me sentir vivo e para uma parte já tinha terminado, eu apenas de matar esse sentimento…
Cada vez faz mais sentido a frase, “quem sabe morrer, sabe viver…” eu consegui e agora sinto que vejo o Mundo de outra maneira, melhor, com mais paixão, cresci espiritualmente e emocionalmente.
Deixo aqui este poema…
¿Quién muere?
Muere lentamente
quien no viaja,
quien no lee,
quien no oye música,
quien no encuentra gracia en sí mismo.
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente
quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca,
no arriesga vestir un color nuevo
y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente
quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente
quien evita una pasión,
quien prefiere el negro sobre blanco
y los puntos sobre las "íes" a un remolino de emociones,
justamente las que rescatan el brillo de los ojos,
sonrisas de los bostezos,
corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente
quien no voltea la mesa cuando está infeliz en el trabajo,
quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño,
quien no se permite por lo menos una vez en la vida,
huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente
quien pasa los días quejándose de su mala suerte
o de la lluvia incesante.
Muere lentamente,
quien abandonando un proyecto antes de iniciarlo,
no preguntando de un asunto que desconoce
o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe.
Evitemos la muerte en suaves cuotas,
recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor
que el simple hecho de respirar.
Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.
Pablo Neruda - Neftalí Ricardo Reyes Basualto - nasceu em Parral, no Chile, em 12 de julho de 1904. O nome Pablo Neruda, que adotara como escritor, tornou-se seu nome oficial em 1946. Foi um poeta chileno, um dos mais importantes poetas na língua espanhola do século XX, e cônsul do Chile na Espanha (1934-1938) e no México.
Em outubro de 1971 recebe o Prêmio Nobel de Literatura.
Faleceu em Santiago a 23 de Setembro de 1973